Embora os avanços com relação ao estudo do cotovelo, seus movimentos e sua anatomia, além de os procedimentos de recuperação e tratamento cirúrgico continuarem a melhorar os resultados em pacientes com rigidez do cotovelo, o tratamento da contratura do cotovelo continua difícil.

Em boa parte dos casos o objetivo do ortopedista especialista é de recuperar um arco de movimento funcional, portanto, o gerenciamento deve se concentrar em melhorar o movimento.

Prevenção da rigidez do cotovelo e etiologia

A base para sua definição, diagnóstico, prevenção e tratamento é a etiologia da rigidez do cotovelo. Fraturas, luxações, fraturas por esmagamento, queimaduras e lesões na cabeça são causas traumáticas da rigidez do cotovelo.

Apesar de a cirurgia eletiva ser utilizada para resolver ou amenizar muitos casos, ela pode levar desde a danos controlados nos tecidos até danos que possam piorar o quadro de rigidez do cotovelo.

Artrite pós-séptica, artrite reumatoide, osteoartrite, hemartroses associadas à hemofilia, contrações congênitas e luxação congênita da cabeça do rádio são algumas causas traumáticas. Elas podem fazer com que o osso e o tecido mole acabem por bloquear o sistema mecânico e acabam resultando na rigidez do cotovelo.

Para mitigar os danos, a prevenção começa com o gerenciamento adequado dos processos de doenças subjacentes. Os protocolos de prevenção precoce são iniciados em situações pós-traumáticas ou pós-operatórias, procurando sempre preservar o movimento e evitar a contratura do cotovelo.

Opções de tratamento

A seleção dos protocolos de tratamento específicos é determinada pelo tempo, gravidade, fatores específicos do paciente e patologias subjacentes. Um plano de tratamento pode ser estabelecido após uma revisão detalhada que envolve radiografias e análises clínicas.

Os tratamentos não cirúrgicos são geralmente administrados na apresentação inicial em pacientes com um período mínimo de contratura de seis meses ou menos. Para maximizar o resultado, qualquer plano de tratamento deve incluir terapia física ou ocupacional.

Contudo, outras ações adicionais também podem ser utilizadas, levando em consideração o caso em particular. Imobilização estática e dinâmica, movimento passivo contínuo, manipulação e injeções de toxinas, são opções não cirúrgicas de tratamento para a rigidez do cotovelo.

Uma característica fundamental do tratamento não operatório é a imobilização estática progressiva ou dinâmica, uma vez que estende os efeitos da terapia para a vida cotidiana. Ambas as estratégias visam realizar a deformação plástica do tecido, levando à remodelação e alongamento duradouro.

A cirurgia é ideal para pacientes que, apesar do manejo não operatório, não obtiveram alívio da dor ou amplitude de movimento funcional suficiente ou que apresentam bloqueios ósseos significativos. A decisão de operar é baseada na situação do cotovelo e nas variáveis ​​do paciente. As descobertas mais recentes sobre a liberação cirúrgica indicam melhorias benéficas no movimento e na função do cotovelo para técnicas abertas e artroscopias.

Todos os procedimentos devem respeitar a proximidade de estruturas neuro vasculares críticas; reduzir o trauma ao tecido mole, aproveitando planos específicos e/ou intervalos de tecido mole; e permitem a avaliação crítica da redução da fratura, estabilidade e ganhos intraoperatórios de amplitude de movimento.

Como posso prevenir a rigidez no cotovelo?

Não só no tratamento da rigidez do cotovelo, mas o alongamento é fundamental também como uma forma de prevenção.

Além disso, pode ajudar a prevenir uma série de outros problemas articulares que vão além da limitação dos movimentos, apenas adquirindo o hábito de alongar-se diariamente, antes e depois das atividades físicas, além de trabalhar o fortalecimento e a adaptação do corpo aos exercícios físicos ou mesmo às atividades diárias.

Outra dica é buscar por um especialista em cotovelo em Campo Grande, para ajuda a prever complicações como rigidez de cotovelo e minimizar os riscos.